quinta-feira, 23 de junho de 2011

Compaq anúncio


Outro anúncio ( da revista Wired dos primeiros meses de 1995) a um produto excelente é este do portátil da Compaq LTE 5000 que então comprei e ainda guardo. Um pequeno computador com um acabamento técnico excepcional e um design ainda melhor.
Logo que vi os anúncios nas revistas de informática, em 1995, não descansei enquanto não arranjei um. Serviu-me muito bem durante algum tempo e foi nesse portátil que acedi à internet pela primeira vez, pelo Sapo.
A Byte de Junho desse ano mostrava o produto concorrente, da Toshiba. Só alguns anos mais tarde troquei a Compaq pela Toshiba que foi na primeira década de 2000 o computador de eleição.

Anúncios de luxo

Em 1995 a Apple começou a mostrar estes anúncios em algumas revistas americanas, como a Wired. Este vinha na Premiere de Março desse ano e foca os novos Powerbook, portáteis de design excelente e que a Apple publicitava com figuras conhecidas e que mostravam o que supostamente guardavam no pequeno computador. Eficaz e anúncio de luxo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Camel publicidade

No Verão de 1975 dei as primeiras passas num cigarro. O meu amigo Garrido, em pleno serviço cívico, fumava SG Gigante. Lembro-me bem, como se fosse hoje: no largo de Vila Nova de Cerveira, à tardinha, fumei, travei e tossi. Mas ficou-me o gosto e repeti. Dali a dias estava a comprar tabaco. Primeiro SG e depois Kart, marca que mantive até deixar o tabaco definitivamente e sem remorsos, em 1.1.1981 quando já fumava mais de um maço por dia. Foi num Domingo, de manhã e quado ia para a missa. Saí de casa, já atrasado como de costume e de caminho puxei pelo cigarro cujo maço guardei durante anos para me lembrar. Não o cheguei a fumar todo embora o caminho desse para tanto. Deitei-o fora e decidi que naquel dia não voltaria a fumar. E no dia seguinte fiz a mesma promessa, o que me custou um pouco. E por ali fora, semanas, meses e anos. No entanto sempre me lembrei do sabor e travo do fumo em certas altura, como de manhã ao acordar ( mas nunca em jejum, como o meu pai fazia) ou depois de tomar café. Por vezes sonhava com o facto de estar a fumar de novo.


Um dia de Ano Novo, em 1999, no fim do almoço em família alargada os meus cunhados apresentaram charutos cubanos, genuinos. E então pensei: charuto não é cigarro, uma vez não são vezes e cedi à tentação. Acendi um e depois de algumas baforadas travei o fumo inadvertidamente e depois propositadamente. A experiência afigurava-se promissora da retoma do fumo porque o prazer do travo era tentador e renovado. Evidentemente é esse o perigo para quem deixa de fumar e cede à experiência de "só um , desta vez". Mas tive sorte.


Apanhei um tão grande enjoo que me indispôs o dia todo e...foi remédio santo. Nunca mais fumei nada de espécie alguma e nunca mais voltei a pensar ou a sonhar com o fuminho.

Em 1976, em Coimbra, por força do anúncio publicitário supra ou outro parecido, publicado nas revistas americanas, procurei nas tabacarias este maço. Precisamente este maço- e não encontrei. Havia os de caixa dura mas este não. A estética da embalagem sempre me fascinou. E as dificuldades de importação que então havia ( crise económica em crescendo, já em 1976) restringiu o consumo deste tabaco estrangeiro, embora o contrabando prosperasse nessa época por causa disso.

Guitarra acústica e publicidade

Este anúncio à guitarra acústica Epiphone vinha publicado numa revista National Lampoon de 1975. Nessa altura andava à procura de uma "baratinha" e que fosse uma imagem daquelas que via aos músicos americanos: geralmente Martin ou Gibson, com preços proibitivos. Esta Epiphone, uma espécie de subproduto da Gibson, com a sua tampa clarinha e formato folk atraía-me a atenção. O anúncio esse, nunca mais o esqueci. Um grande anúncio. Quase se adivinha o som da guitarra e a suavidade das cordas a vibrarem no ar.
O som da guitarra acústica com cordas de aço ou bronze sempre foi dos que mais apreciei e é para mim um som sublime. As diferentes marcas de guitarra conferem sonoridades diferentes aos seus instrumentos e há quem distinga os mesmos só pelo ouvido. No you tube há quem se divirta com isso, com grande categoria.

Grateful Dead-National Lampoon

Sempre gostei da imagem deste LP dos Grateful Dead que só ouvi nos anos noventa. A imagem de publicidade ao disco, essa, saiu numa National Lampoon de 1975. O verde intenso e o contraste do restante desenho em relevo trompe l´oeil sempre me fascinaram.