sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hi fi para pobres

Em 1974 a música que ouvia no rádio ainda era num parecido com este.


Os anúncios de jornal ( aqui, no Expresso) mostravam aparelhagens de alta fidelidade com componentes que incluíam gravadores de cassete. Na altura, o design e a imaginação acerca do som faziam-nas objectos apetecíveis.

Na revista Pilote desse ano de 1974, o anúncio à mesma aparelhagem Sony era mais aperfeiçoado e apelativo. Um must e que fazia sonhar.

Portanto, para juntar a música de rádio que então passava albuns completos e dava a conhecer as novidades do momento que eram e continuam a ser os clássicos do rock, com a possibilidade de os gravar, o melhor seria um combinado assim. Neste caso, da Philips. Havia um que era vendido num clube do livro e do disco, recém formado em Lisboa ( Av. Duque de Ávila) e com sucursal no Porto, na av. da Boavista, perto do Foco. Cheguei a ir até lá para o trazer, mas não tinham para entregar.


E como quem não tem cão caça com gato, arranjei este magnífico felino da tecnologia alemã, pronto para captar as melhores ondas sonoras em FM. E em AM também porque era nessa largura de banda que apanhava o programa de John Peel, Top Gear, na Radio One da BBC. Mais tarde juntei-lhe um pequeno gravador de cassetes da Philips. E durante anos foi assim que gravei a música que fui conhecendo e que agora recupero em LP´s originais.

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