terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Neil Young: 40 anos de Harvest

Faz hoje 40 anos que foi lançado o álbum Harvest, de Neil Young nos Estados Unidos.
Na época, meados de 1972, a revista Mundo da Canção, de Julho desse ano, publicou uma recensão crítica que li várias vezes, para reconhecer as canções que passavam no rádio e na página anotei algumas músicas que passavam no programa Página Um de 5.7.1972. Destacava-se uma dos Manassas de Stephen Stills, "what do you do", na verdade intitulada "what to do", do lado quatro do disco também saído nessa altura.
4o anos já lá vão e Neil Young continua a compor e a tocar. Para este ano anunciava-se a segunda recolha dos seus Archives, precisamente para além de 1972 e do disco Harvest, escutado vezes sem conta ao longo destes anos e recolhido em vários formatos: primeiro em lp, depois em cd normal e por fim em dvd-audio e finalmente em blu-ray, na caixa publicada há tempos.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

JBL L100

Estas colunas de som, numa publicidade de uma revista americana ( National Lampoon, de Abril de 1973) são as celebradas JBL, modelo Century ou L100, produzidas para reproduzir em casa, em preço mais apelativo, o som dos monitores de estúdio com modelo 4310 e sucedâneos ( 4311 e 4312).

No início dos anos setenta estas eram as colunas que serviam de referência para ouvir em estúdio, com qualidade profissional, o som gravado. Em 1982, Frank Zappa, no disco Ship arriving too late to save a drowning witch, recomendava:
"This album has been engineered to sound correct on JBL 4311 speaker or an equivalent. Best results will be achieved if you set your pre-amp tone controls to the flat position with the loudness control in the off position. Before adding any treble or bass to the sound of the album, it would be advisable to check it out this way first. F.Z."

O assunto ainda suscita debates em fora, na Rede, mas o que me interessava então, para além do som de que não me lembro, era o aspecto exterior, o design industrial do produto.
Lembro-me de ver este tipo de colunas expostas em montras de aparelhagens e ficar perdido de amores platónicos por elas. Para mim, eram demasiado caras e portanto, ficaram sempre nesse patamar de admiração: ao longe e mitificado.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Hi-Fi 1974


Em finais de 1974 a revista Oui americana, publicou estas quatro páginas sobre a Hi-Fi da altura, com um produtor discográfico não identificado e que aparece nas imagens a fazer de guia dos aparelhos mostrados.
As imagens eram e continuam a ser demasiado apelativas daquilo que a indústria do som tinha então para oferecer de melhor. Eram aparelhagens que colocavam no ambiente caseiro o que de melhor havia nos estúdios de gravação. Previa então o dia em que " a home stereo system can be a home stereo and recording system. In a sense that day is already here."
Ainda não estava porque só com o advento da tecnologia digital se concretizou tal desiderato.
Mas o que então havia, em modo analógico é ainda uma pequena maravilha tecnológica.