quinta-feira, 5 de abril de 2012

Corrigan, agente secreto X-9 desenhado por Al Williamson




No início dos anos setenta, uma das leituras preferidas, no Jornal de Notícias que todos os dias lia na casa do meu avô paterno, numa mercearia de aldeia, eram as aventuras de Corrigan, o agente secreto X-9.
O jornal tinha o belíssimo hábito de trazer todos os dias umas "tiras" de banda desenhada de proveniência americana, via King Features Syndicate Inc. Uma delas está aposta no livro, na imagem do meio e respeita à aventura que se mostra na imagem mais abaixo, desenhada em 1973.
As tiras diárias ( menos ao fim de semana) desenvolviam as aventuras policiais de um g-man ( agente do FBI) que eram então desenhadas por Al Williamson, com argumento de Archie Goodwin. Os desenhos eram um must, a preto e branco e com sugestão de ambientes exóticos ( lamastérios nos Andes, por exemplo) ou na selva, mesmo urbana. Williamson esmerava-se a desenhar carros desportivos, como Porsches ou Jaguares e...mulheres, geralmente a entrar na meia idade e com silhuetas muito bem contornadas pelos vestidos.
Recentemente, uma editora americana publicou em série todas as aventuras desenhadas por Al Williamson. Já vai no volume III que abrange as tiras publicadas originalmente entre 1972 e 1974 e anuncia-se para breve um quarto.
As imagens mostradas são desse terceiro volume.

Os Byrds e os Eagles em lp

Estes três lp´s originais, de prensagem americana, mostram em termos sonoros tudo o que as gravações americanas da música popular oferecem de melhor.
As versões em cd sairam em 2000 ( dos Byrds, em edição rematrizada em 20 bits e também a dos Eagles do Lp Desperado).
Os Lp´s dos Eagles, do álbum Desperado de 1973, têm a referência AS 53008 ou K 53 008, de prensagem inglesa e de 1973 ( imagem em baixo à esquerda) e a versão original americana SD 5068 ( imagem à direita).
O som destes discos é diferente. O melhor é o lp original americano, sem margem para dúvida. Mais equilibrado e suave, com melhor recorte sonoro e definição espacial.

Quanto aos Byrds é a mesma coisa. Ouvir a versão rematrizada em cd, de Untitled é uma coisa. Ouvir o lp original é voltar a ouvir o disco de um modo diferente e com relevo sonoro.
Para além disso as capas são de uma consistência no material de cartão e na definição gráfica que não encontra paralelo noutras edições. A edição original de Desperado apresenta-se em cartão rugoso e a europeia em cartão lustroso.
O álbum Untitled, mítico durante uns anos para mim ( antes da saída em cd nunca o ouvira a não ser nos programas de Jaime Fernandes na rádio Comercial ou no programa 4, ainda nos anos setenta, com o título Country, música da América, em que passava os melhores expoentes desse género musical. Aliás, um indicativo de um dos programas de Jaime Fernandes foi em tempos o tema Nashville West que integra o lp Dr. Byrds & Mr. Hide) é uma maravilha ouvido no lp original, revelando todas as subtilezas sonoras de uma gravação impecável. É um prazer ouvir este disco.