quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Outono de 1976

Este desenho de finais de Setembro de 1976 marca o tempo que então passava, de suave melancolia perfumada pelo fumo do combóio de locomotiva movida a carvão e que passava perto da casa onde vivia. Ainda lhe sinto o cheiro...


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Decade de Neil Young em 1977-78

Em finais de 1977 apareceu este disco, triplo e de recolha de canções de Neil Young até à época. Nessa altura, Neil Young era para mim um dos maiores artistas da música popular e tinha colocado o disco Zuma, saído em 1976 no topo da minha classificação pessoal de álbuns desse ano. A seguir, vinham logo os arautos do prog, Van der Graaf Generator ( Still Life que escutei vezes sem conta, à noite, no rádio FM), Gentle Giant ( Interview), King Crimson ( o "greatest hits" Young Person´s guide to the music of King Crimson, com destaque para Starless e Epitaph) e Led Zeppelin ( Presence) a par de Genesis ( A trick of the tail), Nils Lofgren ( Cry Tough), Jethro Tull ( Too old to rock n roll, tto young to die) etc e neste Stanley Clark e Journey to love. E em português, a Banda do Casaco e Coisas do Arco da Velha.
Era principalmente à noite nos programas em FM do rádio Comercial que ouvia estas preciosidades discográficas que ainda hoje são a música popular que gosto de ouvir. Portanto, Neil Young era especial e nos anos seguintes, até 1979 ( com Rust Never Sleeps) os discos foram sempre os que mais gostava de ouvir. Por isso esta compilação era importante, porque não conhecia os discos anteriores a Harvest, de 1972.
Quanto ao triplo LP este é o original americano ( na prensagem da Capitol. Há uma outra da Monarch Records, contemporânea).




Em Janeiro de 1978 a Rock&Folk fez a recensão e li o artigo sublinhando as canções que faziam parte das seis faixas dos três discos. Muitas delas nem as conhecia e só anos mais tarde as ouvi.